Tribuna do Norte
Foi deflagrada no final da tarde desta sexta-feira
(3) a greve dos trabalhadores em educação da Rede Estadual. A decisão saiu em
Assembleia promovida pelo SINTE/RN, após a categoria considerar insuficientes
as três propostas apresentadas pelo Governo para atualizar o Piso Salarial
2023. Embora deflagrado, o movimento grevista, de fato, começa apenas na terça,
(7), isso porque na segunda (6) os professores devem retornar às escolas para
dialogar com a comunidade escolar e explicar as razões da greve.
A greve tem como principal reivindicação a
atualização no índice de 14,95%. Também cobra o envio à Assembleia Legislativa
dois projetos que visam instituir um Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração
(PCCR) para os funcionários da educação, melhorar as escolas de tempo integral
e garantir as gratificações de diretores e vices diretores a partir do porte
das escolas.
De acordo com a presidente do Sinte/RN, , professora
Fátima Cardoso, "essa greve nasceu forte e vai crescer forte. A luta é
construuida por cada um de nós (professores). Vamos nos fortalecer para
celebrar as nossas vitórias", disse por meio de um vídeo publicado nas
redes sociais.
Propostas
Apresentadas entre a segunda quinzena de fevereiro e
a primeira semana de março, as propostas têm o seguinte formato:
1ª proposta
- Implementar no mês de março para todos os ativos e
aposentados que ganham abaixo do Piso, retroativo ao mês de janeiro;
- Conceder em maio 3% aos demais (ativos e
aposentados);
- Pagar 2,71% em setembro;
- Implementar mais 8,66% em dezembro;
- Já o retroativo seria pago a partir de maio de
2024.
2ª proposta
- Implantar 5,70% em maio e 8,66% em dezembro,
deixando o retroativo para ser pago a partir de maio do ano que vem.
3ª proposta
- Reajustar de forma integral os 14,95% neste mês,
com efeito retroativo a janeiro e fevereiro para os professores que recebem
abaixo do valor do Piso;
- Para os demais, incluindo aposentados e
pensionistas com paridade, que recebem acima do do valor do Piso, implementar o
índice de 6,5% em maio e de 7,93% em dezembro;
- Retroativo em 8 parcelas, entre maio e dezembro de
2024.

Nenhum comentário:
Postar um comentário