Com informações de Folha de S. Paulo
Motoristas de São Paulo e trabalhadores de
aplicativos já sentem no bolso o reflexo da retomada da cobrança de tributos
federais sobre a gasolina e o etanol, válida desde o dia 1º de março.
Quem abastece na rua Bela Cintra, região central de
São Paulo, encontra a gasolina por R$ 8,49 o litro. Em outro posto da mesma
região, o preço chega a R$ 7,19.
Já na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sul de São
Paulo, a gasolina é encontrada por R$ 6,99 o litro, mesmo preço cobrado em
posto localizado na rua Amaral Gurgel, número 387, na região central.
O preço médio no estado também subiu e está em R$
5,30, segundo levantamentos da Ticket Log e da Triad Research. Até o anúncio do
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o combustível era vendido, em média, por
R$ 5,05 no estado de São Paulo.
Segundo os dados mais recentes do Índice de Preços
Ticket Log, a gasolina ficou mais cara nos postos de todas as regiões do
Brasil. "A maior alta, de 5,7%, aconteceu na região Sul, com o combustível
passando em média de R$ 5,22 no dia 27, para R$ 5,52 no primeiro dia deste
mês", afirma Douglas Pina, diretor-geral de mobilidade da Edenred Brasil.
"Quando olhamos para o Sudeste, região que teve
a segunda maior alta do país para a gasolina, de 5,5%, com o preço médio
passando de R$ 5,21 para R$ 5,50, especialmente para as cidades de São Paulo,
Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a capital que sofreu a alta mais expressiva,
de 8,9% durante o período, foi a mineira, onde o combustível passou de R$ 5,08
para R$ 5,53", diz Pina sobre levantamento feito a pedido da Folha.
Para o etanol os impostos subiram menos, e o
consumidor vê pouca mudança nos postos. O governo estima que o combustível deve
ficar R$ 0,02 mais caro nas bombas.
De acordo com levantamento diário da Triad Researc,
o preço médio do etanol passou de R$ 4,12, em 27 de janeiro, para R$ 4,21 neste
dia 1º. Foram considerados 1.056.645 preços de 586.416 pesquisas em 31.779
postos para a análise.
Embora o reajuste do etanol esteja menor, o
combustível ainda tem se mostrado menos vantajoso para abastecer em comparação
com a gasolina.

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