Metrópoles
A operação deflagrada na manhã desta quinta-feira
pela Polícia Federal contra a Fundação Getúlio Vargas, a FGV, tem potencial
para criar embaraços imensos para ministros de tribunais superiores de
Brasília, como o Superior Tribunal de Justiça e até mesmo o Supremo Tribunal
Federal.
A investigação da PF mira suspeitas de corrupção,
lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraude em licitações que envolveriam a
fundação.
A investigação da PF mira suspeitas de corrupção,
lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraude em licitações que envolveriam a
fundação.
A quebra dos sigilos da entidade no curso da
investigação pode detalhar o caminho do dinheiro a partir dos repasses, com
chances de escalar o caso para instâncias elevadas do Poder Judiciário.
Integrantes da cúpula da FGV que são alvo dos mandados de busca e apreensão
cumpridos nesta quinta são íntimos de importantes ministros das Cortes
brasilienses.
Entre os assuntos que são objeto da operação está o
uso da fundação para a emissão de pareceres cuja contratação servia, de acordo
com a apuração, para mascarar pagamentos de propina a agentes públicos. O
esquema inclui empresas de fachada no Brasil e contas em paraísos fiscais do
Caribe, como Bahamas e Ilhas Virgens.
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