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Após denunciar ser vítima de transfobia por parte da
assessoria jurídica do PDT, a advogada Rochelly Barros, conhecida como Rochelly
Potiguar, resolveu cobrar oficialmente uma atitude da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB).
Rochelly procotolou um pedido formal à OAB no RN
solicitando "a manifestação quanto a transfobia, sofrida por mulher
advogada, transexual nos autos e pelos fatos anteriormente relatados".
O documento é endereçado à Comissão de Diversidade
Sexual e Combate à Intolerância da OAB e cita os fatos narrados contra ela e
praticados pelo escritório do advogado top das galáxias Erick Pereira, que é
quem cuida da parte jurídica do candidato camarada Carlos.
Além disso, foi feita uma Representação enviada ao
presidente do Tribunal de Ética da OAB contra os advogados Erick Pereira e
Rafael Gomes Campelo.
"O escritório de advocacia contratado pelo
partido político, acostou petição contestatória assinada pelos advogados
representados, em que prementemete, causaram ato de transfobia, dignidade da
pessao humana, e por premente violação a identidade de gênero", diz trecho
do documento.
Por fim, ela a pede instauração de Processo
Disciplinar e a aplicação da sanção correspondente à infração cometida.
CONTEXTO
Rochelly Potiguar é candidata a deputada federal
pelo PDT e se queixava publicamente da falta de repasses para a candidatura
dela (enquanto para outros os valores destinados eram volumosos). Para o
partido dela, no entanto, Rochelly tratava a sigla com "desrespeito",
por dizer que PDT significava "Partido das Travestis" (Rochelly é
mulher trans).
A OAB, no entanto, possivelmente não seria chamada a
se manifestar se não tivesse declarado apoio publico a outro caso de
transfobia, envolvendo outra candidata a deputada federal: Thabata Pimenta
(PSB), no episódio envolvendo o banheiro do Shopping Via Direta.
A situação da OAB se manifestar publicamente em
defesa de Thabata, mas não de Rochelly, gerou até um comentário nervoso de
Gustavo Negreiros no Jornal das 6 esta semana. Assista no início da
matéria.
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