UOL
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta
sexta-feira (22) uma portaria que oficializa o fim do estado de emergência pela
covid-19. Nas últimas 24 horas no Brasil, o país voltou a cair para a marca de
100 mortes na média móvel apurada pelo consórcio de veículos de imprensa, do
qual o UOL faz parte.
A média móvel é considerada por especialistas como a
maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O
índice é calculado a partir da média de mortes – ou de casos -, dos últimos
sete dias.
“Nós não acabamos com a covid, o vírus vai continuar
circulando e temos que aprender a conviver com eles. Se houver necessidade de
leitos de terapia intensiva, nós teremos”, afirma Queiroga. O Ministério da
Saúde diz que a decisão foi tomada considerando a capacidade de resposta do SUS
(Sistema Único de Saúde), a melhora no cenário epidemiológico no país e o
avanço da campanha de vacinação.
As decisões oficializadas no documento começam a
valer 30 dias depois de sua publicação no Diário Oficial da União. A portaria
estabelece o fim da ESPIN (Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional), que estava em vigor desde fevereiro de 2020.
A ESPIN foi um ato normativo que resultou na criação
de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrentamento da
pandemia. O ministério diz que nenhuma política pública de saúde será
interrompida. “Como falar de emergência em saúde se hoje está acontecendo um
carnaval? A portaria ratifica o que já existe”, afirma Queiroga.
“Como falar de emergência em saúde se hoje está
acontecendo um carnaval? A portaria ratifica o que já existe”, afirma Queiroga.
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