Os profissionais terceirizados que prestam serviço nos
hospitais do Rio Grande do Norte estão em greve desde a segunda-feira (11),
conforme informou o sindicato que representa a categoria.
A paralisação do serviço tem afetado inclusive a
alimentação de plantonistas e acompanhantes de pacientes.
"Os salários estão atrasados. Os trabalhadores
deveriam ter recebido no quinto dia útil do mês, mas estão sem previsão. Está
sendo um problema constante. Estamos paralisando praticamente todos os meses,
por causa disso", afirmou o presidente do Sipern, Domingos Ferreira.
A Secretaria de Saúde foi procurada, mas não se
posicionou sobre o assunto até a publicação desta matéria.
De acordo com Domingos, os terceirizados também estão
com vale-transporte e atrasados, e, alguns, com férias vencidas. Por isso, os
serviços foram paralisados, mas foi mantida a atuação de pouco mais de 30% dos
funcionários.
"O governo não repassa o pagamento para a empresa
e a empresa atrasa o pagamento dos funcionários", disse.
De acordo com o sindicato dos servidores da saúde
(Sindsaúde), parte desses trabalhadores terceirizados desempenham suas funções
no setor de nutrição dos hospitais estaduais, responsáveis pelo preparo da
comida nessas unidades. Essa paralisação afetou, por exemplo, a alimentação dos
servidores que dão plantão de 12h no Hospital Walfredo Gurgel - o maior do
estado.
A situação também estaria ocorrendo em outros
hospitais como o Deoclécio Marques, em Parnamirim, o João Machado, o Santa
Catarina, entre outros. O sindicato que representa os servidores da saúde
também cobrou solução para a situação.
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