Por Poder 360
As conversas do ex-juiz e ex-ministro da Justiça
Sergio Moro com a cúpula do Podemos sobre uma possível candidatura presidencial
estão avançadas e ele deve filiar-se ao partido em novembro.
A janela para Moro romper amigavelmente o contrato com
a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, onde trabalha, abre em 31
de outubro. Até lá, mesmo que já tenha uma decisão, não vai torná-la pública.
O martelo, afinal, ainda não foi batido. Os principais
caciques do Podemos disseram ao Poder360 que Moro definirá seu destino depois
de uma reflexão “pessoal“, feita em conjunto com a família. Depois de conversas
políticas em Brasília, São Paulo e Curitiba na última semana de setembro,
descritas como “animadoras”, o ex-juiz pediu tempo para pensar. Todos
concordaram.
Na temporada de cerca de 10 dias que passou no Brasil
no fim do mês passado, Moro teve um jantar com o governador de São Paulo, João
Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ambos,
assim como o ex-juiz, engrossam a lista de pré-candidatos em que entusiastas da
3ª via buscam uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Também encontrou-se com líderes do MBL (Movimento
Brasil Livre), como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP).
No Podemos, Moro é próximo de Alvaro Dias e Oriovisto
Guimarães, senadores pelo Paraná, e de Renata Abreu, presidente do partido.
Falam-se quase diariamente. Segundo Dias, o ex-juiz volta ao Brasil em
novembro.
Até a decisão de Moro, o partido tem auxiliado na
comunicação do ex-ministro. Tanto o contato com a imprensa quanto as redes
sociais de Moro e Rosângela, sua mulher, têm a ajuda do partido.
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