Bryan Medeiros, de 7 anos, aprendeu sozinho a falar inglês fluentemente. O interesse pela língua estrangeira surgiu jogando videogame on-line com pessoas de fora do país. “Eu só entrei em chats (de jogos) em inglês e queria saber o que eles estavam dizendo. Alguns anos depois eu sou um cara do inglês mesmo”, explica Bryan.
A fluência pegou de surpresa até a mãe, Helane Medeiros, fotógrafa, que não sabe falar inglês e há algumas semanas descobriu um vídeo do filho no celular. Com a ajuda de um amigo, ela constatou que tudo que Bryan falava estava correto e com uma pronúncia invejável.
“Eu vi esse vídeo que ele tinha gravado em inglês e eu achei aquilo tudo muito estranho. Fui então fazer uma pesquisa com amigos que moram fora do Brasil. Pedi que eles enviassem mensagens em áudio pro Bryan e ele respondeu na hora. Eu fiquei sem acreditar”, diz Helane.
Não é a primeira vez que a criança surpreende quando o assunto é aprendizagem. Antes de completar os 4 anos, Bryan já escrevia e lia sem frequentar a escola. Dotes que são enaltecidos pela mãe orgulhosa. “Todo o mérito é dele. Por mais que eu incentive, ele quem se empenha e se dedica a tudo que se propõe em aprender”, cita a mãe.
Bryan tem planos com os estudos. Quer aprender outras línguas e já sabe o caminho. “Eu já sei poucas palavras em espanhol. Quero aprender agora a falar russo e árabe para conversar com outros jogadores on-line”.
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