Das 170 escolas privadas de Natal, apenas duas
retomaram as aulas presenciais nesta segunda-feira (14): Colégio Porto e Maple
Bear. Outras instituições de ensino já anunciaram que reabrem nesta terça (15).
As escolas que decidiram reabrir têm que seguir um rígido
protocolo de segurança sanitária que será fiscalizado pelo Procon.
De acordo com o presidente do Sindicato das Escolas
Particulares de Natal, Alexandre Marinho, muitas escolas ainda estão se
adequando ao sistema híbrido - que prevê aula presencial e remota - para só
então reabrir. "Algumas escolas já marcaram a data de retorno para a
próxima segunda, dia 21, mas até o dia 28 a maioria já estará funcionando com o
ensino presencial", disse.
O retorno
das aulas nas escolas privadas de Natal foi autorizado pelo prefeito Álvaro Dias
no último dia 10. Na rede pública municipal não
há previsão de retomada. Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura
de Natal admitiram que rede pública e privada são realidades diferentes. Por
isso, terão tratamentos diferentes.
Retomada
No Colégio Porto, um dos que retomou as aulas
presenciais nesta segunda (14), o clima era de tranquilidade entre alunos e
professores. “Foram muitos meses de preparação para chegar a esse momento, com
muita segurança e responsabilidade. Estamos prontos pra receber os alunos de
volta”, declarou a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina Dias.
Nesta escola as salas de aulas só recebem um terço da
capacidade total de alunos, há álcool em gel em todos os ambientes, o chão está
demarcado para evitar aglomerações e, no intervalo, o lanche será feito dentro
da sala de aula.
"Estou tranquila. Eu já estava com saudade do
pessoal e da escola", disse Adriane Costa Gurgel, aluna do 3º ano do
Ensino Médio.
O Colégio Porto vai funcionar no modelo de
Aprendizagem Combinada (aulas presenciais + aulas remotas síncronas). Será
feito um rodízio de alunos, por turma. A aula que acontece de forma presencial
e é transmitida ao mesmo tempo para os estudantes que vão permanecer em casa.
"A escola já passou todos os comunicados, o que
deve ser feito. Eu me senti mais segura, lá em casa ninguém tem comorbidade. Eu
não vejo porque não vir. A gente também tem que pensar na saúde mental deles,
que é muito importante", disse a publicitária Isabela Chaves, que é mãe de
um aluno do 1º ano do Ensino Médio.
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