O presidente da República,
Luís Inacio Lula da Silva, intensificou nesta semana seu discurso contra a
violência doméstica. Em visita ao Ceará, afirmou que “quem bate em mulher não
precisa votar em mim”, convocando “homens de bem” a se mobilizarem no combate
ao feminicídio e à agressão contra mulheres.
Lula lembrou que a
discussão não deve ser vista apenas como causa das mulheres, mas como
responsabilidade dos homens e da sociedade. Ele ressaltou que a mão do homem
foi feita para “trabalhar ou fazer carinho, e não para agredir”.
No entanto, a coerência
entre o discurso e o histórico familiar do presidente vem sendo questionada
desde 2024, quando Luís Cláudio Lula da Silva – filho caçula de Lula – foi
acusado de agressões física e psicológica contra uma ex-companheira. A Justiça
chegou a impor medida protetiva, determinando que ele se afastasse da vítima e
mantivesse distância mínima.
A acusação gerou
repercussão e críticas de observadores e adversários políticos, que apontam
contradição entre o posicionamento público do presidente e o caso envolvendo
seu próprio filho.
Luís Cláudio nega as
acusações, e a defesa afirma que as denúncias são infundadas.
O episódio reacende o
debate sobre coerência moral, responsabilidade política e o papel da família de
governantes em casos de violência doméstica, em um momento de crescente
mobilização nacional contra o feminicídio.
Portal Potiguar

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