O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal
(STF), autorizou nessa segunda-feira (15) o avanço de novas diligências no caso
envolvendo o Banco Master. Em despacho, o magistrado determinou que a Polícia
Federal (PF) cumpra uma série de medidas investigativas consideradas urgentes,
com prazo inicial de 30 dias.
Na decisão, obtida pelo blog da Natuza Nery, do g1,
Toffoli afirma haver “absoluta necessidade” de aprofundar as apurações para
garantir o sucesso da investigação e a “proteção do Sistema Financeiro
Nacional”. O caso apura uma suposta fraude estimada em R$ 12 bilhões, que
envolve a instituição financeira e seu controlador, Daniel Vorcaro.
O ministro autorizou quatro frentes imediatas de
investigação: a oitiva dos investigados, que deverão prestar depoimento e
apresentar documentos; o depoimento de dirigentes do Banco Central sobre as
atividades do Banco Master e possíveis reflexos em outras instituições; a
possibilidade de pedidos de quebra de sigilos telefônico, telemático, fiscal e
de correspondência; além da requisição de dados a órgãos públicos e empresas
privadas.
As oitivas poderão ocorrer de forma presencial ou
por videoconferência, deverão ser gravadas e acompanhadas por magistrados
auxiliares do gabinete de Toffoli. No início de dezembro, o ministro já havia
determinado que todas as decisões relacionadas ao caso passassem a tramitar
exclusivamente no STF, o que acabou suspendendo investigações em instâncias
inferiores.
A centralização do processo ocorreu poucos dias após
o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revogar a prisão preventiva de
Daniel Vorcaro e de outros investigados na Operação “Compliance Zero”, que
apura as irregularidades envolvendo o Banco Master.
Com informações do G1

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