O Sindicato dos
Profissionais de Enfermagem do Rio Grande do Norte (SIPERN) divulgou uma nota
de repúdio denunciando a situação enfrentada pelos maqueiros do Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. De acordo com o sindicato, a crise na
saúde pública do Estado tem se agravado nas últimas semanas, com problemas
estruturais que colocam em risco pacientes e trabalhadores.
Entre as principais
denúncias está a paralisação dos elevadores da unidade, o que tem levado os
maqueiros a serem orientados a transportar pacientes pelas escadarias do
hospital. Segundo o SIPERN, esse tipo de procedimento exige treinamento
específico e reciclagens periódicas, o que não é a realidade dos profissionais
da unidade.
Diante da falta de
qualificação adequada e dos riscos envolvidos, os maqueiros têm restringido
esse tipo de transporte apenas a situações extremas, quando há risco iminente
de morte. O sindicato alerta que o deslocamento de pacientes pelas escadas
representa perigo tanto para os usuários do sistema de saúde quanto para os
trabalhadores, que podem ser responsabilizados em caso de acidentes.
A nota também destaca a
sobrecarga de trabalho enfrentada pelos maqueiros, em razão do grande fluxo de
pacientes vindos de todo o Estado, além dos constantes atrasos salariais por
parte das empresas terceirizadas, situação que tem motivado paralisações da
categoria.
Mesmo diante das
dificuldades, o SIPERN ressalta que os profissionais seguem cumprindo suas
funções e prestando assistência à população. O sindicato afirma que os maqueiros
também são vítimas da crise instalada no hospital e reforça que adotará todas
as medidas legais e administrativas necessárias para garantir a segurança e os
direitos da categoria.
SIPERN - Nota de
Repúdio.
Os profissionais
Maqueiros pedem ajuda.
A situação da saúde
pública no nosso estado é crítica, diante da escassez de recursos, e todos
estamos cientes disso. No entanto, os problemas que vem ocorrendo dentro das
dependências do hospital Walfredo Gurgel, nas últimas semanas, são um desafio
até para os profissionais mais experientes.
É do conhecimento geral
que os elevadores estão novamente fora de operação, e este problema tem
sobrecarregado ainda mais um profissional já exausto.
Os Maqueiros estão
sendo orientados a transportar os pacientes pelo que eles chamam de (transporte
alternativa) pela escadarias da unidade, como mostram os vídeos compartilhados
nas redes sociais e blogs da capital.
Tendo em vista que para
esse tipo de transferência é necessário um treinamento apropriado, além de reciclagens
a cada seis meses, como não possuem essa qualificação, os Maqueiros do Walfredo
Gurgel tem restringido esse tipo de transferência para situações extremas,
quando há risco de vida iminente para os pacientes.
Não precisamos destacar
o risco que é o transporte de paciente pelas escadas. Risco para o paciente,
que pode ser vítima de acidente, e para o profissional Maqueiro, que seria
injustamente responsabilizado.
Esses trabalhadores já
enfrentam uma carga de trabalho desgastante, devido ao volume de pacientes que
o hospital recebe de diversas partes do estado. Some-se isso aos constantes
atrasos de salários por parte das empresas terceirizadas. Sendo esse o motivo
das constantes greves.
Mesmo diante dos riscos
e dificuldades, os profissionais Maqueiros do Hospital Monsenhor Walfredo
Gurgel continuam cumprindo sua missão perante o hospital e a sociedade,
acolhendo e acompanhando pacientes e seus familiares nesses momentos de
fragilidade.
Assim como os
pacientes, os trabalhadores Maqueiros do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel
também são vítimas desta situação, e merecem atenção, gratidão e respeito.
Sendo o sindicato desta
categoria, o SIPERN está ao lado dos profissionais Maqueiros do Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel, e adotará todas as medidas legais e administrativas
necessárias para protegê-los e garantir os seus direitos.
Domingos ferr

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