Um opositor ao
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi agredido e expulso da vigília realizada
na manhã deste sábado (22) em frente ao condomínio onde Bolsonaro reside, em
Brasília. O homem, identificado como Ismael e que se apresenta como um dos
coordenadores da Frente Nacional dos Evangélicos, se envolveu em uma confusão
após fazer críticas à condução do governo federal durante a pandemia da
Covid-19.
Durante a roda de oração,
Ismael afirmou que “700 mil covas foram abertas na pandemia” e cobrou
responsabilização pela condução da crise sanitária, dirigindo suas palavras ao
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que estava presente no local. A declaração
provocou forte reação dos apoiadores do ex-presidente.
Segundo relatos, o
ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho tomou o microfone das mãos do
opositor, momento em que o grupo iniciou agressões físicas e verbais. Ismael
foi empurrado, chutado e xingado enquanto era retirado do ato. Palavras como
“vagabundo” e “filho da p***” foram repetidas por manifestantes exaltados.
A Polícia Militar precisou
intervir e utilizou gás de pimenta para conter os ânimos. Após ser retirado da
confusão, Ismael tentou falar com a imprensa, mas estava com os olhos irritados
e não conseguia abri-los devido ao spray químico.
O clima permaneceu tenso
no local mesmo após a intervenção policial, enquanto a vigília seguiu com
número reduzido de participantes e sob monitoramento das forças de segurança.

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