A construção das estruturas temporárias para a
COP30, em Belém (PA), custou pelo menos R$ 211 milhões. Nesta quinta-feira
(20/11), parte dessas estruturas — pavilhões da chamada Blue Zone, onde ocorrem
as negociações — pegou fogo.
Segundo o Ministério da Saúde, 21 pessoas receberam
atendimento médico após o incêndio. Dezenove casos estão relacionados à
inalação de fumaça, e duas pessoas tiveram crise de ansiedade, mas não há
relatos de feridos ou queimados.
A empresa responsável pelas estruturas temporárias é
o Grupo DMDL, de Barueri (SP). Em março deste ano, a DMDL foi declarada
vencedora de uma licitação realizada pela Organização dos Estados
Ibero-Americanos (OEI), entidade internacional incumbida pelo governo
brasileiro de organizar a COP30.
Além dos pavilhões, o Grupo DMDL também construiu o
Hotel Vila COP, um complexo erguido para hospedar as delegações estrangeiras.
A licitação da OEI para a COP30 foi dividida em dois
lotes. O maior deles foi o chamado Lote Azul, que diz respeito às estruturas
temporárias, como os pavilhões da Blue Zone. O valor inicial deste lote era de
R$ 423,5 milhões, mas a DMDL ganhou o certame oferecendo um desconto de 50% em
relação ao preço inicial.
Em abril, a OEI confirmou a vitória da DMDL no
certame, por R$ 211 milhões. A coluna Andreza Matais procurou a DMDL para
comentários, mas ainda não há resposta. O espaço segue aberto.
Metrópoles


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