O brasileiro Carlos Portugal Gouvêa foi afastado do
cargo de professor visitante da Faculdade de Direito de Harvard, após ser
preso, neste sábado (4), acusado de dar dois tiros com um rifle de munição de
chumbinho, na quarta-feira (1º), perto de uma sinagoga Beth Zion, em Brookline,
onde vive em Massachuetts. A medida administrativa foi noticiada pelo jornal da
universidade dos Estados Unidos, The Harvard Crimson, neste domingo (5).
A noticia é do Diário do Poder. Formalmente,
Gouvêa foi acusado no Tribunal Distrital de Brookline por “disparo ilegal de
arma de chumbinho, conduta desordeira, perturbação da paz e vandalismo”, de
acordo com processo divulgado pelo veículo de imprensa americano. Mas o caso
remete a suspeita de antissemitismo, envolvendo o acadêmico brasileiro de
destaque no meio jurídico, que também ensina na Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (USP).
O professor justificou à polícia que caçava ratos
que infestavam sua casa, vizinha ao templo judaico. Gouvêa declarou ser
inocente de todas as acusações, na quinta-feira, como informou o
jornal Brookline.News. E foi libertado após pagar fiança, com o
compromisso de participar de audiência no início de novembro.
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