Lula foi para a Malásia encontrar Donald Trump e
voltou dizendo que o papo foi “ótimo”. Ótimo pra quem? Pro americano, claro. O
ex-metalúrgico virou um diplomata de salão. Falou em “franqueza e construção”
enquanto Trump deve ter olhado e pensado: “lá vem o velho pedindo arrego”.
O mesmo Lula que passou a semana esculachando os EUA
e defendendo traficante como “vítima” agora posa de estadista. No palanque é
valentão, fala em “imperialismo”, mas quando fecha a porta vira florzinha
diante do republicano. Trump não tem paciência pra discurso de sindicato, fala
grosso, mostra o porta-aviões e pronto.
Os EUA já deixaram claro: ou o Brasil se afasta da
China e da Rússia, ou vai pagar o preço. E Lula, acuado, finge que está
negociando, mas na prática está se ajoelhando. Isso não foi vitória, é
rendição. Trump estende a mão, sorrir, mas mostra as garras. Lula tem Trump
fungando na Venezuela e Colômbia, sabe que não pode "brincar".
Lula sempre tentou posar de líder global, mas o
mundo real é outro: manda quem tem força, obedece quem depende. O presidente
americano quer proteger o dólar e os empregos. O brasileiro quer apenas
sobreviver politicamente, falando para sua claque.
No fim, o “grande encontro” em Kuala Lumpur foi mais
um capítulo da velha história: Lula fala grosso com o pequeno e se curva pro
grande. Política externa de circo, onde o palhaço sempre é o brasileiro.
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros

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