Professores e professoras da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido (Ufersa) decidiram não participar da paralisação nacional
de 48 horas marcada para os dias 10 e 11 de setembro, em mobilização organizada
por diversas instituições de ensino em todo o país. A decisão foi tomada em
assembleia promovida pela Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa) e visa
concentrar esforços em ações internas na universidade.
Em vez de aderir à greve, a categoria pretende
ampliar a divulgação, o diálogo e o debate sobre os efeitos da reforma
administrativa na comunidade acadêmica. Segundo a Adufersa, a prioridade será
informar servidores e alunos sobre os impactos prejudiciais que a reforma pode
trazer aos serviços públicos e aos direitos dos trabalhadores.
Os docentes também anunciaram que vão apoiar e
participar das mobilizações organizadas por estudantes e técnicos
administrativos da Ufersa, reforçando a união entre os segmentos da
universidade.
A associação destacou que o objetivo é manter a
mobilização e a pressão política sem comprometer o funcionamento das atividades
acadêmicas durante os dois dias de paralisação nacional.
A decisão reflete o posicionamento de uma parcela
significativa do corpo docente da universidade, que busca equilibrar a atuação
política e a manutenção das atividades pedagógicas.
A Adufersa informou ainda que seguirá promovendo
debates, encontros e reuniões informativas para discutir a reforma
administrativa e suas possíveis consequências para o setor público no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário