A Riachuelo, que integra o Grupo Guararapes, junto
às marcas Casa Riachuelo, Carter’s, FANLAB, Midway Financeira e o Midway Mall,
registrou um EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização)
consolidado de R$ 436 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa
crescimento de 21,1% em relação a igual período de 2024. No mesmo recorte, a
companhia alcançou lucro líquido de R$ 143 milhões, o maior já registrado para
um segundo trimestre, com alta de 151,2% na comparação com o mesmo período do
ano passado.
As vendas nas mesmas lojas da companhia, as chamadas
SSS (Same Store Sales) na categoria de vestuário cresceram 15,8% – oitavo
trimestre consecutivo de evolução, impulsionado pela força das coleções de
Mães, Namorados, São João, Polo Pool Legacy, além do lançamento da linha
D-ULTRAS. Já a margem EBITDA de mercadorias atingiu 15,2%, o melhor desempenho
dos últimos sete anos para o mesmo período.
O Grupo avalia que o resultado foi alavancado pela
combinação entre o crescimento das vendas, avanço de rentabilidade e entrega
operacional nos segmentos de mercadorias, serviços financeiros e shopping
center. Em destaque, a margem bruta de vestuário atingiu 57,3% – sétima
expansão consecutiva na comparação anual, e a de mercadorias, 53,4%, o maior
nível dos últimos sete anos para um segundo trimestre.
Miguel Cafruni, Chief Financial Officer (CFO) da
Riachuelo, avalia que os resultados têm a ver com os pilares nos quais a
atuação da Guararapes está ancorada. “O primeiro pilar é a experiência. Estamos
focados em entregar uma moda cada vez mais acessível e democrática, com
tecnologia, consistência e produtos inovadores; o segundo, é a eficiência.
Estamos com uma companhia moderna e automatizada, assim como nossos processos,
refinados com inteligência para a rapidez no abastecimento das lojas e
dinâmicas de precificação”, afirma.
“Ainda dentro desse pilar, operamos de forma mais
eficaz na parte financeira, não só na modelagem de crédito, mas na
classificação dele, ofertando novos produtos. Implementamos um programa, no
final do ano passado, de fidelização com os nossos clientes, os quais hoje
somam mais de 5 milhões na nossa base ativa em mais de 20 anos de atuação. O
último pilar é o da estrutura de capital, que foca no melhor retorno para os
stakeholders”, fala Cafruni.
Além disso, ele frisa que a Riachuelo tem reduzido a
alavancagem financeira nos últimos dois anos com vistas a manter um crescimento
saudável. “Hoje estamos em um patamar super saudável. Seguimos gerando caixa de
uma forma muito disciplinada e cada vez mais sólida”, aponta o CFO.
A operação de serviços financeiros também teve forte
desempenho. Nesse segmento, o EBITDA cresceu 24,1%, atingindo R$ 111 milhões no
segundo trimestre, com melhoria no índice de inadimplência e aumento da margem
da operação financeira. Para o semestre em curso, a atuação segue no sentido de
continuar capturando eficiência para manter a verticalização de todo o grupo,
com foco na regionalização. “Hoje estamos com um olhar para as especificidades,
ponto a ponto, loja a loja, para abastecer e precificar melhor”, afirma
Cafruni.
Pró-Sertão já gerou 3 mil empregos no RN
A Riachuelo é hoje a maior empregadora de moda
sustentável e inovação no País, com aproximadamente 30 mil empregos diretos,
sendo 15 mil no Nordeste. Somente o programa Pró-Sertão, que conecta produção
local e desenvolvimento social, já gerou 3,1 mil empregos diretos no interior
do Rio Grande do Norte. Nos últimos 10 anos, a taxa de empregabilidade nos
municípios atendidos pelo programa cresceu cerca de 10%, comparado a apenas 1%
nos demais municípios nordestinos.
“São municípios que têm um índice de empregabilidade
superlativo em relação àqueles onde o Pró-Sertão não chega, sem contar que os
processos produtivos gerados pelo programa ajudam muito a nossa dinâmica de
jeans, malharia, bermuda e produtos de sarja, o que nos enche de orgulho”,
avalia Miguel Cafruni.
A transformação da Riachuelo também passa por uma
infraestrutura robusta, com a automação do Centro de Distribuição (CD) de
Guarulhos (SP), com capacidade para movimentar até 30 mil peças por hora. Em
paralelo, a companhia investiu cerca de R$ 600 milhões em tecnologia no Brasil,
no time de TI. “Esse momento reafirma nossa confiança no modelo de longo prazo,
sustentado pelos nossos diferenciais competitivos e por nossa jornada de
transformação”, destacou Miguel Cafruni.
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