O ex-assessor da Casa
Branca, Michael Benz, declarou nesta quarta-feira (6 de agosto de 2025),
durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da
Câmara dos Deputados, que o Grupo Globo teria manipulado e inflado os dados de
mortes por COVID-19 com o objetivo de prejudicar a imagem do então presidente
Jair Bolsonaro. A afirmação foi registrada por veículos como a CNN Brasil,
Revista Oeste e rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais.
Segundo Benz, além da
suposta manipulação dos números, houve remoção de conteúdos que questionavam
vacinas ou destacavam ações positivas do governo Bolsonaro no enfrentamento da
pandemia. Ele também sugeriu que jornalistas poderiam ter recebido pagamentos para
criticar o ex-presidente, o que, em sua avaliação, faria parte de um esforço
coordenado para controlar a narrativa e influenciar a opinião pública.
O ex-assessor afirmou
ainda que esse tipo de atuação da imprensa no Brasil “parece seguir um padrão
já observado nos Estados Unidos”, onde, segundo ele, grandes veículos e
agências de checagem teriam atuado para moldar o debate público e interferir em
processos políticos e eleitorais.
Até o momento, o Grupo
Globo não se manifestou oficialmente sobre as acusações, e não há evidências
independentes que confirmem as declarações de Benz. Mesmo assim, a denúncia
feita por um ex-assessor da Casa Branca reacende o debate sobre o papel da
mídia brasileira durante a pandemia e a possível influência de conglomerados de
comunicação no cenário político nacional.
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