A governadora Fátima Bezerra, do alto da sua
teimosia petista, achou que podia enganar todo mundo mais uma vez. Prometeu
entregar a CAERN para Walter Alves e Ezequiel Ferreira no dia 1º de julho.
Jurou de pés juntos. Mas aí a estatal embolsou R$ 500 milhões numa ação
tributária e, claro, Fátima resolveu dar o drible. Dinheiro na conta, promessa
no lixo.
A manobra, no entanto, teve reação. Primeiro veio o
recado de Dr. Bernardo, propôs que a governadora renunciasse dia 1° de janeiro
como gesto de boa vontade ao MDB. Depois, a irmã de Ezequiel, vice-prefeita de
Currais Novos, posou sorridente com Styvenson Valentim, desafeto político da
governadora. Fátima fingiu que não era com ela. Segurou.
Mas a bomba veio quando Walter Alves, cansado de ser
feito de besta, resolveu conversar com Allyson Bezerra. Bastou a foto circular
nos bastidores para Fátima entrar em pânico. O medo de um novo bloco político
no Estado foi maior que a arrogância petista. Resultado: entregou a CAERN para
Walter e Ezequiel, no grito, no susto e sem festa.
O clima agora é de distanciamento. Fátima não engole
a pressão. Walter não perdoa a quebra de palavra. E o RN, como sempre, fica
assistindo esse jogo de interesses, onde a palavra dada vale menos que um cargo
com orçamento bilionário.
Walter segue candidatíssimo ao governo do estado.
Cadu é o candidato reborn.
Blog do Gustavo Negreiros
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