Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio
Grande do Norte nesta quinta-feira (3) cumpriu seis mandados judiciais, sendo
dois de prisão temporária e quatro de busca e apreensão contra um grupo
suspeito de assaltos a um caminhoneiro no interior do estado.
A ação policial ocorreu nos municípios de Jardim de
Piranhas e Assu. Um empresário de Assu está entre os presos, segundo confirmou
a corporação.
A “Operação Rotas Cruzadas” é resultado de
investigação que apurava um roubo que aconteceu no dia 17 de maio deste ano na
rodovia estadual que liga o município de Caicó à divisa com o estado da
Paraíba.
De acordo com as investigações, um caminhoneiro de
Pernambuco foi abordado por homens armados, que subtraíram aproximadamente R$
20 mil em espécie, com uso de violência e grave ameaça. A vítima voltava para o
seu estado de origem.
Durante o crime, os suspeitos chegaram a efetuar
disparos de arma de fogo para atingir os pneus do caminhão da vítima.
As investigações permitiram identificar dois
suspeitos diretamente envolvidos no roubo, além de um terceiro homem,
responsável por monitorar a rotina da vítima e repassar informações aos autores
do crime.
Durante o cumprimento das medidas judiciais, foram
apreendidos veículos utilizados na ação criminosa, um simulacro de arma de
fogo, aparelhos celulares, dinheiro e outros materiais de interesse para a
investigação.
O nome da operação faz referência à tática adotada
pelos criminosos, que monitoraram a vítima em diferentes rodovias do estado,
escolhendo um ponto estratégico para realizar a abordagem e garantir a fuga em
seguida.
“A dinâmica do crime consistiu no monitoramento da
vítima. Um dos criminosos monitorou a vítima, identificou a vítima do local de
partida até escolher o local mais propício para a abordagem. A vítima foi
monitorada em mais de uma rodovia aqui do estado”, disse o delegado Kaio
Estrela, da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur).
Os suspeitos foram conduzidos à delegacia e, em
seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da
Justiça.
Focoelho
VEJA O QUE DISSE O DELEGADO.
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