O dono de uma loja de smartphones em Natal, foi
preso em flagrante com um celular roubado dentro da própria loja e teve o
pedido de liberdade negado pela Justiça. Ele já respondia por crimes parecidos
e cumpria pena em regime aberto quando voltou a cometer o mesmo tipo de delito.
A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do RN, que considerou haver risco concreto de reiteração criminosa.
Segundo o relator, a prisão preventiva está bem fundamentada e serve para
proteger a ordem pública.
A defesa tentou anular a prisão, alegando que ela
foi decretada com base em justificativas genéricas e que não havia perigo real
em deixá-lo solto. Mas o tribunal descartou o argumento e ressaltou que o homem
tem antecedentes, processos em curso e histórico de atuação no mesmo tipo de
crime.
O aparelho foi apreendido na loja onde ele trabalha
com conserto e venda de celulares. O acusado alegou que recebeu o smartphone
como parte do pagamento por outro produto. A Justiça, no entanto, entendeu que
havia indícios suficientes para manter a prisão. Ele continuará preso enquanto
responde pelo novo crime de receptação qualificada.
Blog do Gustavo Negreiros
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