Nos últimos dois anos, o Brasil registrou um
aumento de 1,9% no número de bolsas de sangue coletadas, saindo de 3,25
milhões em 2023 para 3,31 milhões em 2024. Esse crescimento, apontado pelo
Ministério da Saúde, também pode ser
observado no Rio Grande do Norte, onde no mesmo
período, a quantidade de bolsas coletadas passou
de 67.780 para 71.610, um crescimento de 5,6%. Até maio
deste ano, já foram coletadas mais 830 mil bolsas de sangue em todo o
país, sendo 17,6 mil no estado potiguar.
Para incentivar a doação regular de sangue
voluntária, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Doe Sangue. Você Pode”, no último
sábado (14), que é lembrado como o Dia
Mundial do Doador de Sangue. Com veiculação prevista durante
todo o ano, a campanha objetiva conscientizar a população sobre a
importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros, já que
dependem desse ato solidário pessoas que se submetem a intervenções
médicas urgentes de grande porte e complexidade, como
transfusões, transplantes e procedimentos oncológicos.
Embora o número de doações realizadas no Brasil
esteja dentro do parâmetro recomendado pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde realiza campanhas anuais para captar
mais doadores e manter estoques de sangue e de hemoderivados. Em 2024,
1,6% da população fez doação de sangue no país.
A pasta também acompanha, diariamente, o estoque nos
hemocentros estaduais. Vale destacar que a doação de sangue também é
importante para a produção de medicamentos essenciais
derivados do plasma.
Cada doação pode ajudar a salvar
várias vidas
A doação de sangue é um ato de
solidariedade e cidadania, que tem importância vital para a saúde
pública. Por isso, a Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados
foi instituída a fim de garantir a autossuficiência do país nesse
setor e harmonizar as ações do poder público em todos os níveis de
governo.
Cada doação pode ajudar a salvar várias vidas,
já que o sangue doado é separado em componentes distintos –
Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma
Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO) – que podem ser
utilizados em diferentes tratamentos.
O sangue não possui substitutos artificiais. É
essencial também para tratamento de doenças crônicas que frequentemente
demandam transfusões sanguíneas e intervenções médicas.
Quem pode doar sangue
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69
anos de idade. Menores de 18 anos precisam ter autorização. Além disso, é
necessário estar bem de saúde, não estar em jejum e
apresentar documento original com foto.

Nenhum comentário:
Postar um comentário