O Governo do Rio Grande do Norte não cadastrou
nenhum projeto de prevenção a desastres no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) do Executivo federal.
De acordo com o artigo 4, da portaria nº 161, do
Ministério das Cidades, publicada na edição de 21 de fevereiro do Diário
Oficial da União (DOU), “os proponentes deverão respeitar os seguintes limites
máximos de cartas-consulta para a modalidade: I – apenas 1 (uma) carta-consulta
para Municípios; e II – até 3 (três) cartas-consulta para Estados e consórcios
públicos, se for o caso”.
Essa portaria é a que “institui processo seletivo de
propostas na modalidade de prevenção a desastres – drenagem urbana no eixo
Cidades Sustentáveis e Resilientes”. Dentro do que foi apresentado na
publicação oficial, o Executivo estadual tinha o direito de registrar três
possíveis obras, mas não fez.
Já a Prefeitura do Natal, tinha direito de escolher
apenas uma obra para contenção de desastres, e conseguiu cadastrar a
finalização da obra de macrodrenagem, localizada na Avenida Jerônimo Câmara,
que está em construção desde 2013.
Nas redes sociais, a deputada federal Natália
Bonavides (PT) fez publicação em que faz críticas e diz que “Prefeitura de
Natal só cadastra um projeto de drenagem no PAC e é na zona Sul”.
Contudo, o governo estadual preferiu cadastrar no
novo PAC a criação de novas policlínicas, a renovação das frotas do Samu e a
construção de novos Centros Educacionais Unificados (CEUs) em detrimento a
obras estruturantes na área de drenagem na capital.
Com o período de chuvas em Natal, alguns locais
foram lembrados como áreas em que o governo poderia ter atuado para inserir
dentro das obras do PAC como, por exemplo, as drenagens das Avenidas João
Medeiros Filho, na zona Norte, e Olavo Montenegro, em Nova Parnamirim, além da
drenagem em bairros afetados pelas chuvas em acordo com a Prefeitura da
capital.
Vale lembrar que, no sábado, a governadora Fátima
Bezerra (PT), declarou que o Governo do Estado está em total cooperação com a Prefeitura
de Natal para enfrentar os impactos das fortes chuvas que atingem a capital
potiguar desde o início da semana.
Tribuna do Norte
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