O Congresso Nacional
derrubou, na terça-feira (17/6), dispositivos do veto que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) havia aplicado no texto do Marco Regulatório de
Energia Offshore, o que deve gerar o aumento da conta de luz no Brasil nos
próximos anos. O governo federal estima que a ação dos parlamentares pode
resultar em um impacto de R$ 525 bilhões no encarecimento da energia até 2040.
O que chama a atenção na
decisão do Congresso é que a derrubada do veto contou com apoio significativo
dos deputados e senadores de partidos da base governista. Dos 68 deputados do
Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, por exemplo, 63 votaram pela
derrubada, ou seja, 92,6% da bancada. Entre os senadores da sigla, o percentual
ficou em 77,7%.
O placar final da votação
no Congresso Nacional, que resultou na derrubada do veto, ficou da seguinte
forma:
Senadores:
48 votaram pela derrubada
do veto de Lula
12 votaram pela manutenção
do veto de Lula
Deputados Federais:
347 votaram pela derrubada
do veto
56 votaram pela manutenção
do veto
O senador Humberto Costa
(PT-CE) afirmou que os votos para a derrubada do veto de Lula foram um acordo
com o Congresso para estimular energia limpa no Brasil. Em publicação no X, o
parlamentar ainda detalhou que o governo irá editar uma medida provisória (MP)
para impedir qualquer aumento na conta de luz.
O líder do governo na
Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), reforçou que a derrubada do veto
relacionada à conta de luz foi feita em acordo com o governo Lula, “como
estratégia para preservar outros vetos importantes para o país”.
José Guimarães (PT-CE),
reforçou que a derrubada do veto relacionada à conta de luz foi feita em acordo
com o governo Lula, “como estratégia para preservar outros vetos importantes
para o país”.
Antes da GloboNews ter
acesso aos nomes e divulgar a lista de quem votou, deputados de esquerda
estavam fazendo campanha nas redes sociais afirmando que os deputados de
direita eram contra o povo e que os mesmos votaram pelo aumento, escondendo o
seu próprio voto, como foi o caso de André Janones.
METRÓPOLES – GLOBONEWS
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