O Senador Styvenson (PSDB) criticou a medida da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) de Mossoró, que
decidiu embargar a obra do Hospital Infantil, realizada por meio de emendas
enviadas pelo parlamentar. Em vídeo publicado nas redes sociais na
segunda-feira (21), o senador afirmou que a gestão de Allyson Bezerra (União
Brasil) age como uma “força demoníaca” devido ao embargo.
Veja o momento abaixo:
A medida, conforme justificou a pasta em nota na
quarta-feira (22), é motivada pela falta de um alvará de construção. Assim, a
execução foi considerada ilegal e impossibilitada de ser liberada. O hospital
está ligado a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de
Mossoró (Apamim).
“Só pode ser força do mal, demoníaca, de
Satanás, para impedir a gente. Eu estou falando isso porque na política isso é
mais claro. Quando eu fui eleito, em 2018, não prometi a vocês que iria fazer
hospital, batalhão de polícia, limpar rio como eu estou limpando, não prometi
nada disso, e vocês estão vendo coisas que estão incomodando gente no Rio
Grande do Norte”, disse Styvenson.
Ele também questionou a falta de clareza
no aviso de embargo inserido pela Prefeitura no local da construção. Ele
defendeu que, se a obra não pode ocorrer por um motivo técnico, então o
problema deve ser resolvido, sem a necessidade de realização do
embargo.
“Quando a Prefeitura coloca um embargo
em hospital 24 horas atendendo crianças, você tem que explicar de que lado você
está. Por qual motivo? Se é técnico, vamos para o motivo, que ele pode ser
resolvido”, declarou.
Styvenson afirmou ainda que as ações de seu mandato
estão incomodando a classe política, que estaria causando dificuldades, por
meio inclusive de declarações pagas. Ele não citou nomes.
“Todo dia é um obstáculo diferente, é
uma dificuldade diferente, é uma barreira diferente. Mas eu concluo que alguns
políticos estão incomodados com isso, tem alguns que pagam algumas pessoas para
dizer: “não é bem assim, não é assim não”,
declarou.
Ilegalidade
De acordo com as informações da Prefeitura de
Mossoró, a obra foi iniciada no dia 21 de março de 2025 de forma ilegal, sem a
solicitação do alvará por parte da APAMIM, que só foi feito no dia 15
de abril.
“Os fiscais urbanísticos da Prefeitura,
que são servidores efetivos, identificaram a ilegalidade da obra, notificaram,
mas a direção do hospital não compareceu no prazo legal, restando a obrigação
dos servidores embargarem a obra ou correrem o risco de responderem pelo crime
de prevaricação”, diz a nota.
Hospital da Liga
Sobre a obra do Hospital da Liga do Câncer, a
prefeitura afirmou que a obra é outra que está sendo executada sem alvará de
construção e portanto de forma ilegal. A instituição foi notificada pelos
fiscais, servidores efetivos do município, mas, mesmo depois disso, a obra
segue sem o controle de legalidade e de segurança adequada.
A Prefeitura de Mossoró concluiu ainda afirmando que
entende a importância da realização das obras para a saúde pública do
Município, bem como está à disposição para contribuir para a devida
regularização das obras.
Portal 98

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