O filho 03 do
ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, deu detalhes do ataque de
Adélio Bispo ao seu pai no ano de 2018. Carlos explica que o criminoso tinha
acesso a toda a agenda do então candidato, e também frequentava um clube de
tiros onde o vereador praticava alvos.
CARTA ABERTA
Muita gente tem falado —
com toda razão — do registro de entrada falso usado para tentar justificar a
prisão absurda e ilegal de Filipe Martins. Mas esse truque não é novo. Tentaram
o mesmo contra meu pai no dia da facada.
Em 6 de setembro de 2018, criaram um registro falso em nome de Adélio Bispo na
Câmara dos Deputados, possivelmente para dar um álibi ao homem que tentou matar
Jair Bolsonaro, então líder das pesquisas e crítico contundente do sistema. Até
hoje, nenhuma explicação convincente sobre isso foi dada pelas autoridades.
Adélio era ex-filiado ao PSOL, desempregado, mas foi encontrado com celulares,
notebooks, cartões pré-pagos e chips descartáveis. Tinha perfis falsos com
menções ao PCC e era amigo de infância de um dos chefes da facção no Norte de
Minas.
Em Juiz de Fora,
hospedou-se numa pensão onde duas pessoas ligadas ao caso morreram em menos de
40 dias. Quatro advogados caros apareceram para defendê-lo, dois em jatinhos.
Um deles, depois preso por lavagem de dinheiro para o PCC, tinha mais de R$ 200
milhões na conta. O contrato de defesa tinha cláusula de confidencialidade.
Nunca soubemos quem pagou.
Adélio também visitou um clube de tiro que eu frequentava dois meses antes do
ataque e sabia com antecedência a agenda completa do meu pai naquele dia —
visitou todos os locais e registrou tudo.
Mesmo com tantas “coincidências”, a investigação concluiu, em menos de um mês,
que ele era um “lobo solitário” com problemas mentais. Mas quem conhece o
sistema prisional sabe que “inimputáveis” são usados como instrumentos pelo
crime organizado.
O delegado da PF que conduziu o caso foi promovido no governo Lula a chefe da
inteligência da PF — justamente o setor colocado à disposição de Moraes para
investigar… meu pai.
A narrativa oficial diz que está tudo esclarecido. Mas as perguntas permanecem:
quem mandou matar Jair Bolsonaro? Quem pagou os advogados? A quem interessava
esse crime?
Hoje, o mesmo método — com um registro falso, agora nos EUA — é usado novamente
contra Bolsonaro e seus aliados.
Coincidência? Ou repetição de um padrão com novos alvos?
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