A mulher de 53 anos que levou mais de 1,5 mil
picadas de abelhas dentro de um carro em Parnamirim, na Grande Natal, recebeu
alta do hospital neste domingo (27) depois de quase um mês internada.
Marinez Miranda chegou a ficar na UTI,
em estado grave, neste período. "Foi um sentimento de alegria e também de
ter voltado para a minha família, né, que pensava que não ia voltar mais quando
disseram que foi essa quantidade [de picadas que sofreu], que eu não sabia que
tinha sido essa quantidade", disse Marinez sobre ter deixado o hospital.
O caso aconteceu no dia 29 de março deste ano.
Marinez estava com o dois sobrinhos dentro de um carro do tipo Kombi, quando o
caminhão que estava na frente na estrada bateu em um enxame em Parnamirim.
Após as abelhas invadirem a Kombi, Marinez e os
sobrinhos saíram do veículo e tentaram se desevencilhar."Quando eu saí, as
abelhas vieram com tudo contra mim. Aí eu comecei matar, matar, matar. Quanto
mais matava, mais tinha. Eu comecei a andar a pé. Elas iam picando e eu ia
matando", lembrou."Chegou em certo ponto, eu parei. Fiquei um bom
tempo em pé ainda para ver se elas iam embora. Depois sentei e elas continuavam
em cima de mim", contou.
Marinez relatou que percebeu uma abelha diferente na
perna dela, que ela suspeitou que pudesse ser uma abelha-rainha, e, então a
matou. "Ela era maior, da cor do chão. Quando matei ela foi que as outras
abelhas foram se afastando do meu corpo", disse. A mulher foi levada
inicialmente para a UPA da Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal, que
confirmou o número de picadas no laudo médico.
Três dias depois ela conseguiu
transferência para a UTI do Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal.
Depois, completou o período de internação no Hospital de Macaíba.
Em certo momento da internação, segundo a família,
ela não estava aceitando bem a medicação e estava com pouca consciência.
Marinez contou que as picadas deixavam uma sensação
de dormência no corpo e que temia perder a capacidade de andar, já que enfrenta
outros problemas de saúde em decorrência de um AVC.
"Eu ficava com medo de elas picarem
minhas pernas, estava a todo o tempo passando a mão para não picar mais na
minha perna, porque eu tava sentindo que estavam dormentes já", disse.
G1-RN

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