A Polícia Civil do Rio Grande do Norte detalhou
neste fim de semana a dinâmica do feminicídio que vitimou Maria Elizabeth,
servidora do Judiciário, assassinada no dia 20 de fevereiro deste ano no
município de Assú. Segundo as investigações, o crime foi encomendado por seu
ex-companheiro, identificado como “Nêgo Loro”, que atualmente está preso na
Cadeia Pública de Caraúbas. O executor do crime foi Fernando Luís de Souza,
conhecido como “Galego”, primo do mandante, que teve a prisão preventiva
cumprida no sábado (5), em Assú.
De acordo com o delegado Valério Kuerten,
responsável pelo caso, “Nêgo Loro” confessou o crime em um segundo
interrogatório realizado no presídio. Ele revelou que contratou o próprio
primo, Fernando, para executar Maria Elizabeth. O valor oferecido para o
assassinato variava entre R$ 500 e R$ 1.000.
Investigação
A investigação aponta que Fernando invadiu a casa da
vítima por trás, desferiu um golpe com uma barra de ferro na cabeça da
servidora e, em seguida, aplicou uma facada no pescoço. Após o crime, ele
escondeu os instrumentos utilizados: a faca foi localizada na casa da mãe de
Fernando, escondida dentro de um colchão, e a barra de ferro foi jogada em uma
área de matagal a cerca de 100 metros da residência da vítima, na zona rural de
Assú.
Ambos os objetos foram apreendidos e serão
encaminhados ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), onde passarão
por perícia para a identificação de vestígios que possam fortalecer ainda mais
a materialidade do crime, como marcas de sangue ou fios de cabelo.
Tanto “Nêgo Loro” quanto Fernando seguem presos na
Cadeia Pública de Caraúbas.
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