Os Correios deixaram de repassar recursos para a
Postal Saúde, operadora de planos de saúde dos funcionários da estatal, desde
novembro de 2024. Segundo o site da revista Veja, o rombo já alcança R$ 400
milhões.
Diante da crise, hospitais da Rede D’Or, Unimed,
Dasa, grupo Kora e Beneficência Portuguesa suspenderam os atendimentos aos
beneficiários do plano. A Postal Saúde tem cerca de 200 mil usuários, entre
funcionários da empresa e seus dependentes, com uma rede credenciada de 13 mil
prestadores em todo o país.
A operadora depende dos repasses da estatal para
manter os contratos. Antes da suspensão, os Correios destinavam em média R$ 170
milhões por mês à Postal Saúde, o que representava cerca de R$ 2 bilhões por
ano.
Crise dos Correios pode levar à intervenção da ANS
Ainda de acordo com a Veja, caso a Postal Saúde
continue sem receber repasses até a próxima quinta-feira, 10, o rombo pode
chegar a R$ 600 milhões.
Na direção da operadora, há preocupação com uma
possível intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A agência
é acionada sempre que há descredenciamento unilateral por parte de prestadores,
que precisam justificar a medida.
Nos primeiros meses de atraso, executivos da Postal
Saúde conseguiram negociar a manutenção dos atendimentos com grandes redes. A
situação, porém, se tornou insustentável até mesmo para os principais grupos do
setor.
Revista Oeste

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