A deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO)
foi vítima de agressão em Brasília (DF). A violência teria partido de seu
marido, o advogado Sinomar Júnior, que foi superintendente na
Secretaria de Esporte de Goiás. A parlamentar registrou a violência na
Delegacia de Polícia de Rio Verde (GO) e requerido medida protetiva na Justiça
com base na Lei Maria da Penha.
Em relato publicado nas redes sociais, a parlamentar
informou que foi espancada por duas vezes pelo marido, mas
também vítima de violências psicológicas, distanciamento emocional e físico.
“Tive coragem de procurar a delegacia, de fazer o
boletim de ocorrência, o corpo de delito e pedir uma medida protetiva. Porque
não cabe amor onde existe violência. Eu sobrevivi”, disse ela.
Marussa tem atuação na bancada feminina na Câmara
dos Deputados e é autora de vários projetos de defesa e proteção às mulheres.
Dentre eles, destaca-se o que aumenta a pena para crimes de feminicídio em
áreas rurais e obriga a notificação de casos suspeitos em hospitais e clínicas.
TL COMENTA
Ao contrário do que possa parecer as denúncias de
violência doméstica em classes mais privilegiadas são mais raras de acontecer e
não pela frequência menor, mas pelo alto nível de preconceito que
se tem nessa camada social.
A vergonha de se expor, de passar constrangimentos
durante exames de corpo de delito e de ter a própria palavra questionada no
meio social é algo muito mais frequente no andar de cima.
A coragem da deputada Marussa merece
ser enaltecida, ainda mais se tratando de um ambiente machista e conservador
como o que ela represente; do agronegócios na região central do. Brasil.
Não há que perguntar causa, motivo e o porquê da
agressão a uma mulher; ela é vítima pela própria natureza do desequilíbrio de
forças. A carta e a denúncia da deputada certamente foram os atos mais
relevantes de sua trajetória; a força do exemplo.
Fonte: Metrópoles

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