A participação da primeira-dama Rosângela da Silva,
a Janja, no governo federal é reprovada por 49% dos que votaram no presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Entre os que votaram no ex-presidente
Jair Bolsonaro, o índice é de 44%. A aprovação entre os eleitores de Lula é de
32% e entre os eleitores de Bolsonaro, 30%. É o que mostra a pesquisa PoderData
divulgada nesta sexta-feira, 18.
De uma forma geral, o levantamento mostra que 47%
desaprovam a participação de Janja no governo, enquanto 30% aprovam e 22% não
souberam responder.
Os números mostram uma estabilidade em relação aos
índices apresentados na pesquisa realizada em maio deste ano. Na ocasião, os
mesmos 47% desaprovavam a participação de Janja. Outros 31% aprovavam –
variação dentro da margem de erro de dois pontos. Como na pesquisa atual, 22%
não souberam responder.
Também em comparação com o levantamento anterior, a
primeira-dama ficou mais conhecida pela população, passando de 72% que a
conheciam bem ou ouviram falar para 83%. Atualmente, 17% dos entrevistados não
conhecem Janja.
Em um recorte de gênero, a desaprovação não tem
diferença. Mas Janja é mais aprovada por mulheres (32%) do que por homens
(29%). Na estratificação geográfica, a região Sul é a que mais aprova Janja,
com 36% de apoio à sua participação no governo, já a região Norte é a que mais
desaprova, com 54% sendo contra sua presença na administração federal.
Considerando a faixa etária, a maior aprovação (32%)
está entre pessoas de 16 a 24 anos. Já sua maior desaprovação está na população
com 60 anos ou mais, com 50%.
Sobre renda, a maior aprovação (32%) é entre os que
recebem até dois salários mínimos, desempregados e pessoas sem renda fixa. Já a
maior desaprovação está entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos,
com 49%.
A pesquisa PoderData foi realizada entre 12 e 14 de
outubro com 2500 pessoas com mais de 16 anos. O levantamento foi feito em 181
municípios em 27 unidades da federação. A coleta de dados foi feita por
telefone (fixo e celular). A taxa de confiança é de 95% e a margem de erro é de
dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Os dados apresentados pelo
PoderData foram arredondados pelo instituto para facilitar a leitura.
Estadão
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