O Brasil acumula um prejuízo de R$ 792,7 bilhões
decorrentes de desastres ambientais no período de 1991 a 2023. Os dados são de
um estudo da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), que
também mostra que as ocorrências aumentaram 140% de 2015 até o ano passado.
Apesar do país ter uma posição geográfica favorável
no que diz respeito a desastres ambientais como furações, terremotos e
tsunamis, isso não exclui o Brasil da ocorrência de outros tipos de desastres.
O levantamento da Fiemg identificou que o país acumula principalmente
catástrofes climatológicas, meteorológicas e hidrológicas. Leia abaixo a
definição de cada uma segundo o Cobrade (Classificação e Codificação Brasileira
de Desastres):
Segundo o estudo, as ocorrências climatológicas
representaram 56,5% dos prejuízos totais no período, enquanto as hidrológicas
foram as mais fatais. O país registrou 67.230 ocorrências ambientais no
período, que resultaram em 5.142 mortes. Os desastres hidrológicos (alagamentos
e enchentes) mataram 4.288 pessoas, o equivalente a 83,4% do total, mesmo sendo
39% das ocorrências.
Poder 360
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