quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Ex-policial militar baleado na Grande Natal escoltava carga de cigarros contrabandeados

 


João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, é um ex-policial militar com histórico de prisões por suspeita de envolvimento em crimes. Nesta quarta-feira (18), ele foi baleado durante uma troca de tiros em uma operação da Polícia Civil/Deicor, em Monte Alegre, na Região Metropolitana de Natal, quando as equipes foram recebidas a tiros ao abordarem um caminhão carregado de cigarros ilegais e escoltado por outros criminosos.

João Grandão foi alvo, em 2022, de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por suspeita de participação em um triplo homicídio ocorrido em abril daquele ano, no bairro da Redinha, em Natal. Ele já havia sido apontado em investigações anteriores por crimes semelhantes, incluindo liderança de um suposto grupo de extermínio na Região Metropolitana de Natal.

Naquela ocasião, ele não foi encontrado e foi considerado foragido pela polícia. A operação apurava o assassinato de três pessoas na rua Rio Salgado, durante a inauguração de um bar, no dia 29 de abril. Segundo as investigações, os criminosos chegaram ao local em um carro, identificaram-se como policiais e abriram fogo contra as pessoas que estavam na calçada. O dono do bar foi morto no local, enquanto as outras duas vítimas foram perseguidas e mortas nas proximidades. Outras três pessoas sobreviveram ao ataque.

Além de João Grandão, foram alvos da operação Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Lagartixa, policial militar reformado, e o sargento Francisco Rogério da Cruz, comandante da viatura da Força Tática do 4º Batalhão. Os três, juntamente a Roldão Ricardos dos Santos Neto, irão a júri popular, segundo decidiu a Justiça neste ano.

Há 19 anos, em 2005, João Grandão e outros 14 policiais também foram presos sob suspeita de terem executado ao menos 26 pessoas. Embora tenha sido identificado pelo Ministério Público como líder do grupo, ele foi liberado após um período. Em 2009, já em liberdade, ele voltou a ser preso por outra acusação de homicídio, mas foi absolvido posteriormente. Ainda em 2005, a Polícia Federal o prendeu novamente por envolvimento em crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção ativa.

Tribuna do Norte

 

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