O Ministério da Saúde
liberou nesta quinta-feira, 28, a lista dos 154 municípios que passarão a
receber a vacina contra a dengue. Até então, 521 localidades haviam sido
selecionadas para receber as doses e iniciar a imunização na rede pública,
entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
Os novos municípios
contemplados estão localizados em 11 regiões: Central (ES), Betim (MG), Uberaba
(MG), Uberlândia/Araguari (MG), Recife (PE), Apucarana (PR), Grande
Florianópolis (PR), Aquífero Guarani (SP), Região Metropolitana de Campinas
(SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo.
Veja a lista de municípios
contemplados
Rio Grande do Norte – Natal,
Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Mossoró, Baraúna,
Apodi, Upanema, Tibau, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas,
Serra do Mel, Areia Branca, Messias Targino, Grossos, Janduís e Augusto Severo.
Conforme afirmado por
Garcia, uma nova remessa de doses contra a dengue foi recebida, marcando a
primeira aquisição oficial, visto que a remessa anterior foi uma doação do
fabricante, a farmacêutica Takeda. No total, 930 mil doses serão distribuídas,
abrangendo os 521 municípios anteriormente selecionados, além dos 154
recentemente incorporados na expansão do programa.
De acordo com o diretor, a
intenção é destinar uma parte significativa dessas novas doses para substituir
aquelas que foram realocadas devido à proximidade do vencimento nas localidades
inicialmente contempladas.
“Também vamos assegurar
doses para os municípios que estão realizando uma boa cobertura vacinal. A
proposta é fornecer mais doses para os locais onde os estoques estão se
esgotando, a fim de dar continuidade à estratégia de vacinação”, esclareceu.
Recorde de casos
Até esta terça-feira, 26, o Brasil havia registrado 2.321.050 casos prováveis
de dengue. O número foi divulgado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da
Saúde. Há 831 mortes confirmadas e 1.267 em investigação.
Ainda de acordo com a
pasta, o coeficiente de incidência da doença é de 1.143 a cada 100 mil habitantes.
Até a última quinta-feira, 21, este coeficiente era de 990.3 a cada 100 mil
pessoas. Trata-se de números preocupantes quando comparados com a base
estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para definir uma situação
de epidemia, que é de 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Cabe ressaltar que a
eliminação de criadouros de mosquitos segue sendo uma das melhores maneiras de
evitar a doença. Também vale apostar em métodos físicos, como uso de roupas
claras, mosquiteiros e repelentes – especialmente aqueles à base de icaridina,
DEET e IR3535, que possuem duração superior em comparação a outros tipos.
Fonte: Terra
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