A morte da advogada Brenda Oliveira, que foi
assassinada aos 26 anos na cidade de Santo Antônio após sair de uma delegacia
com o cliente – que também foi morto –, ganhou repercussão no plenário da
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Durante a primeira sessão
ordinária, da segunda Sessão Legislativa da 63ª Legislatura, nesta terça-feira
(06), o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) lamentou a ocorrência e defendeu
porte de arma para os advogados.
“Queremos lamentar a morte da jovem mulher advogada
que no exercício da sua profissão partiu precocemente, teve sua vida ceifada
pela ação covarde por aqueles que têm certeza da impunidade no nosso Estado.
Esse é mais um episódio que apavora o povo potiguar”, disse o deputado em seu
pronunciamento.
Em seguida, o parlamentar defendeu o porte de armas
para “aqueles que defendem a democracia”, referindo-se aos advogados
brasileiros. “A corrida desarmamentista defendida pela esquerda favorece tão
somente a bandidagem”, completou. Azevedo revelou que já há um projeto neste
sentido em tramitação na Câmara Federal, que classifica como atividade de risco
o exercício da advocacia.
Segundo a matéria, só teria direito a solicitar o
porte de armas os advogados inscritos na OAB e que cumprissem com todas as
necessidades legais previstas na legislação, inclusive demonstrando condições
físicas e mentais. “Exercer advocacia no Brasil exige coragem, mas não afasta
os riscos do trabalho”, finalizou.
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