Por Lauro Jardim no Globo
Nas últimas 48 horas, Ricardo
Lewandowski tornou-se o favorito dos favoritos para a sucessão
de Flávio Dino no Ministério da Justiça.
Ainda que aqui e ali surjam outros nomes nas
conversas entre ministros e assessores próximos de Lula, como o de Simone Tebet
e de Marco Aurélio de Carvalho, é quase um consenso que o ministro
aposentado do STF (e indicado à Corte também por Lula em 2006) teria o perfil ideal
para o cargo.
É consenso também que Lula não
dividirá o ministério da Justiça para recriar o Ministério da Segurança
Pública, se o escolhido for mesmo Lewandowski.
Nos últimos dias, Lewandowski tem
seguido o protocolo. Repete que não foi nem convidado (o que de fato não foi) e
nem sondado (o que não é fato). Com quem conversou sobre o tema, a
possibilidade de aceitar foi rechaçada. Lewandowski deu três razões:
1.
# Avalia como ruim a situação da
Segurança Pública.
2.
# Os mais importantes cargos das cortes
superiores (nos quais o ministro da Justiça tem influência na indicação) já
foram escolhidos: três vagas para o STJ e duas para o STF).
3.
# Está satisfeito trabalhando na
iniciativa privada.
Mas essas objeções, repita-se, foram feitas sem
qualquer convite oficial de Lula na mesa.

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