R7
A não prorrogação da desoneração da folha de
pagamento pode provocar a demissão de até 35 mil pessoas que atuam na indústria
têxtil e de confecção no Brasil. O setor alega já enfrentar gargalos para
crescer em razão das condições desfavoráveis de competição com o mercado
internacional e projeta que, sem a continuidade da medida, o preço final pago
pelo consumidor deve aumentar, dificultando ainda mais o cenário econômico da
área.
“Temos a estimativa de que, se essa prorrogação não
ocorrer, existe um potencial de perda de 30 a 35 mil postos de trabalho”,
afirmou ao R7 o presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel. O fechamento de postos de trabalho,
segundo ele, vai ocorrer pelo aumento do custo do trabalho.
“Quando se pega confecção, que é o grande elo
empregador, 30 a 60% [do custo] é mão de obra. São pessoas. Se aumenta em 10%,
15% esse custo, você está gerando um impacto total de 3% a 10%. Se isso se
traduzir em perda de mercado, dificuldade do consumidor em adquirir o produto
ou facilidade à concorrência do produto importado, há geração de desemprego.”

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