O Rio Grande do Norte registrou 27.252 casos
prováveis de dengue entre janeiro e o dia 18 de junho deste ano.
É o que aponta o boletim epidemiológico mais recente
das arboviroses, que foi publicado nesta quinta-feira (30) pela Secretaria de
Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com a pasta, há 4.614 casos
confirmados da doença no estado e os casos suspeitos são 30.850 neste
período. Além disso, outros 3.598 foram considerados
descartados.
O boletim aponta ainda dois óbitos confirmados
pela doença e 19 em processo de investigação. A incidência por 100 mil
habitantes é de 765,31 casos prováveis.
Em maio, o governo do RN decretou
situação de emergência por conta do aumento dos casos de dengue e outras
arboviroses.
Chikungunya
Quanto à chikungunya, o boletim aponta 10.559 casos
suspeitos da doença, com 1.634 casos confirmados, 9.146 casos prováveis e 1.413
descartados. Nenhum óbito foi confirmado pela doença até 18 de junho, e três
estão em processo de investigação.
A incidência por 100 mil habitantes é de 256,84
casos prováveis.
Zika
O boletim epidemiológica aponta ainda que a zika
teve 3.673 casos suspeitos, sendo confirmados 232 casos, 3.002 casos
considerados prováveis, 671 descartados e nenhum óbito.
A incidência foi de 84,30 casos prováveis por 100
mil habitantes.
Com relação a casos de zika em gestante, houve 10
casos confirmados em 2022, por critério laboratorial.
De acordo com a Sesap, o quantitativo de casos de
zika em gestantes é destacado na análise do cenário epidemiológico, devido à
capacidade do zika vírus provocar microcefalia ou alterações no sistema nervoso
central do feto gestado.
Prevenção
A Sesap destaca alguns cuidados necessários para
evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses:
- Manter
os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
- Esfregar
com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
- Não
colocar lixo em terrenos baldios;
- Manter
as caixas d´água sempre tampadas;
- Observar
vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
- Observar
locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de
geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
- Receber
a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar
possíveis dúvidas;
- Manter
em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular
água.
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