Com informações da Folha PE
Um homem de 34 anos apontado pela Polícia Civil de
Pernambuco como “alvo número 1 do Estado” foi preso em um condomínio de luxo na
praia de Ponta Negra, em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Segundo a corporação, ele chefia duas quadrilhas com
atuação em diversas cidades da Região Metropolitana do Recife, da Mata e
Litoral Sul.
A prisão ocorreu na quinta-feira (3) e foi detalhada
pela Polícia Civil, nessa segunda-feira (7), em coletiva de imprensa, no
Recife. O homem não reagiu à prisão.
De acordo com o gestor da Divisão Homicídios
Metropolitana Sul (DHMS), Claudio Neto, a prisão deverá impactar nos números do
crime do Estado. Ele classificou os trabalhos até chegar no homem como “árduo”.
As investigações duraram cerca de 10 meses.
“Criminosos como esse quando saem do Estado
realmente passam 24 horas dos seus dias pensando em como não ser localizado,
daí a dificuldade. Esses líderes, geralmente, não costumam ostentar em rede
social, não costumam ir para as ruas, vivem uma vida mais pacata, mais
tranquila”, detalhou o delegado.
A primeira organização chefiada pelo homem mais
procurado de Pernambuco é a responsável pela maioria dos homicídios ocorridos
nas cidades de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Sirinhaém, Escada, Primavera,
Maraial, Catende, Água Preta, Ribeirão, Gameleira, Palmares e São José da Coroa
Grande, de acordo com a Polícia Civil.
Já a segunda organização atuaria nas cidades de
Itamaracá, Itapissuma, Igarassu, Paulista e Olinda.
Segundo Claudio Neto, não é possível quantificar o
total de homicídios ordenados ou autorizados pelo preso, mas a polícia tem
certeza do grau de responsabilidade do homem e da importância nos números da
violência.
“Essa organização tem atuação em pelo menos 17
municípios. A gente sabe que não é só a prisão dele que vai resolver, temos
prisões acontecendo praticamente diariamente. Em especial, no município do
Cabo, temos dado atenção especial desde janeiro”, completou o delegado.
O homem foi encaminhado a uma unidade prisional
localizada no Rio Grande do Norte, que não foi divulgada.
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