Após a prefeitura
de Natal publicar um decreto que retira a obrigação do uso de máscara contra
Covid-19 em locais abertos e fechados da capital potiguar, o
secretário de Saúde da capital, George Antunes, afirmou nesta quinta-feira (10)
que a população deverá usar bom senso para definir os locais em que deve
continuar usando a proteção.
"O bom senso vai dizer para o cidadão se ele
deve ou não utilizar a máscara. Nós apostamos nesse bom senso", declarou.
Antunes afirmou a decisão de acabar a
obrigatoriedade foi fundamentada na
redução de índices como a taxa de transmissibilidade, o percentual de
vacinação da população, além de "um processo de imunização natural pelo
contato com o vírus já há mais de dois anos".
O secretário ainda argumentou que a cidade passou
pela onda de alta de casos entre janeiro e fevereiro, com menos casos graves e
mortes, e considerou que tanto a capital como o Rio Grande do Norte já estão
com o sistema de saúde estruturado para enfrentar a doença.
Na entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, ele
ainda pontuou que o município passou por aglomerações como do período de
carnaval sem registrar altas da transmissibilidade. "Aguardamos um bom
tempo para ver as repercussões dessas aglomerações e vimos que não houve
aumento de casos", disse.
Apesar disso, ele recomendou que a população
continue usando máscaras em locais mais fechados, como nos ônibus, por causa da
proximidade e da falta de circulação de ar adequada.
"Se você está sentindo sintomas gripais,
suspeita que está com alguma virose, é de bom tom que use a máscara para
proteger quem convive com você. Se está em locais muito fechados, pequenos, com
um número grande de pessoas, eu particularmente aconselho ainda o uso de
máscaras, ainda que seja facultativo. Ao menor sinal de um quadro gripal, a
orientação é procurar um serviço de saúde", disse.
Antunes também declarou que acredita que o uso de
máscaras ainda fará parte da rotina das pessoas por muito tempo, como é o caso
do comércio. Entidades
orientaram os empresários de Natal a manterem a proteção entre funcionários dos
estabelecimentos, mesmo com a liberação do município.
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