A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), determinou que os sindicatos mantenham ao menos 80%
do efetivo em atividade em todas as unidades dos Correios durante a greve
nacional da categoria. A decisão também proíbe dirigentes sindicais de bloquear
a entrada de funcionários ou impedir a circulação de cargas postais.
A paralisação começou na noite de terça-feira (16) e
foi aprovada por diversas bases em estados como Minas Gerais, Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraíba e São
Paulo. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, recomposição
inflacionária e o retorno do tradicional “vale-peru” de fim de ano, alegando
que não podem ser responsabilizados pela crise financeira da estatal.
Em meio ao impasse, o TST tenta mediar um acordo
desde 11 de dezembro, mas sem avanço nas últimas reuniões. A proposta em
discussão prevê reajuste de 5,13% apenas a partir de janeiro de 2026 e
renovação de cláusulas do acordo coletivo, o que gerou críticas de entidades
sindicais. Os Correios, por outro lado, afirmam que o pacote atual de
benefícios está acima do mercado e destacam a grave situação financeira da
empresa, que planeja um programa de demissão voluntária a partir do próximo
ano.
Com informações do Poder360

Nenhum comentário:
Postar um comentário