A Polícia Federal
considera foragido Carlos César Moretzsohn Rocha, conhecido como um dos
criadores da urna eletrônica e presidente do Instituto Voto Legal, após não
conseguir cumprir o mandado de prisão domiciliar determinado pelo ministro
Alexandre de Moraes, do STF. Rocha não foi localizado no endereço informado às
autoridades e, segundo a PF, não apresentou novo local de residência.
Rocha foi condenado a 7
anos e 6 meses de prisão por elaborar o relatório técnico contratado pelo PL
que questionava o resultado das eleições de 2022.
O STF entendeu que o
documento não tinha base técnica. A ordem de prisão integra medidas adotadas
por Moraes após a fuga do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, com conversão de
cautelares em prisão domiciliar sob alegação de risco de fuga.
Para o advogado constitucionalista
André Marsiglia, o ministro utiliza uma “fórmula medieval” ao punir pessoas por
atos de terceiros. Ele cita outros episódios, como os casos envolvendo a esposa
de Alexandre Ramagem, a mãe de Carla Zambelli e a filha de Oswaldo Eustáquio.
Segundo a defesa, Rocha
não reside mais no endereço visitado pela PF.
Caso não se apresente, a
prisão domiciliar pode ser convertida em prisão preventiva.

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