Dados das Estatísticas do Registro Civil 2024
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta
quarta-feira (10/12), apontam o registro de quase 1,5 milhão de mortes em 2024,
um aumento de 4,6% em relação a 2023, quando foram 1,3 milhão de mortes. O
número fica apenas 0,6% abaixo de 2022, quando o país vivia os efeitos da
pandemia Covid-19.
Esse crescimento entre 2023 e 2024 é considerado o
maior dos últimos 20 anos, com exceção do período da pandemia. Até então, fora
os anos de emergência sanitária, nenhuma alta havia superado o marco de 3,5%
entre um ano e outro.
De acordo com o levantamento, 90,9% dos falecimentos
tiveram causas naturais, 6,9% foram classificados como não naturais, que inclui
mortes por homicídios, acidentes e suicídios. Em 2,2% dos casos, não foi
possível determinar a natureza da morte.
Pessoas com 60 anos ou mais representaram 71,7% dos
óbitos registrados, totalizando 1.069.981 mortes, sendo 471.588 entre
indivíduos com 80 anos ou mais. Um aumento de 5,6% e 6%, respectivamente,
nessas faixas etárias.
A mortalidade masculina continua segue predominante
em relação à feminina. Em 2024, 815.608 homens morreram, contra 678.372
mulheres. Mortes não naturais seguiram afetando mais os homens com o registro
de 85.244 mortes, valor 4,7 vezes mais do que entre mulheres.
Metrópoles

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