O ditador venezuelano Nicolás Maduro voltou a bater
de frente com os Estados Unidos e afirmou que continuará exportando petróleo,
mesmo após as novas ameaças do presidente americano Donald Trump. O clima ficou
ainda mais tenso após imagens de satélite revelarem grande movimentação de
navios na costa da Venezuela, enquanto a Marinha do país reforça a escolta de
petroleiros para garantir a saída das cargas.
A ofensiva americana se intensificou: militares dos
EUA apreenderam um petroleiro na semana passada e Trump avisou publicamente que
não permitirá que embarcações furarem o bloqueio. A Venezuela, há anos isolada
do mercado formal, passou a operar quase totalmente no paralelo — cerca de 80%
da produção é vendida por rotas sancionadas. Washington acusa o governo Maduro
de usar o petróleo para financiar o narcotráfico.
Trump também acusou a Venezuela de explorar campos
de petróleo “roubados” dos Estados Unidos e classificou o governo de Maduro
como organização terrorista — medida inédita, nem mesmo aplicada a países como
Irã ou Coreia do Norte. O governo venezuelano rebateu, dizendo que Trump está
“delirando”.
A escalada internacional acendeu alerta global. ONU,
Rússia, China e México pediram cautela e criticaram o clima de confrontação,
apontando risco de desestabilização regional. Mesmo assim, Maduro mantém o
discurso de que não recuará nas exportações, elevando ainda mais a tensão com
Washington e deixando o cenário geopolítico imprevisível.
Com informações do G1

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