O presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (2),
que “até a morte é suave” para punir agressores de mulheres. A declaração veio
após relatos da primeira-dama Janja, que pediu ao marido uma postura “mais
dura” no enfrentamento à violência contra mulheres no país.
Lula citou crimes recentes de extrema violência,
como o atropelamento de Tainara Souza Santos na Marginal Tietê, em São Paulo,
que resultou na amputação das pernas da vítima. O presidente criticou falhas do
sistema penal brasileiro e apontou desigualdade no tratamento entre acusados
ricos e pobres.
“Se ele tiver dinheiro, fica 2 anos preso e vai pra
rua bater noutra mulher. Um pobre desgraçado, que roubou um pão, é preto e não
tem nada”, disse.
O petista defendeu ainda que a responsabilidade de
educar os filhos para respeitar mulheres não é apenas da escola, mas de toda a
sociedade. “Cada um de nós, homens, precisamos ser o professor do outro”,
afirmou, destacando a importância de transmitir caráter, dignidade e respeito
desde cedo.

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