As empresas estatais acumularam déficit primário de
R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), segundo dados do Banco Central compilados pela CNN Money. É
o maior resultado negativo já registrado para o período na série histórica.
O rombo começou em 2023, com déficit de R$ 2,2
bilhões. Em 2024, o valor subiu para R$ 8,07 bilhões e, em 2025, entre janeiro
e novembro, já soma R$ 10,3 bilhões.
Correios lideram perdas
Os Correios são os principais responsáveis pelo
resultado negativo. A empresa registrou déficit de R$ 6 bilhões entre janeiro e
setembro de 2025, após um rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024.
Petrobras e bancos públicos não entram no cálculo. A
estatal petrolífera é excluída por operar com regras de governança semelhantes
às de empresas privadas.
O que diz o governo
O governo afirma que o déficit primário não reflete,
necessariamente, a saúde financeira das estatais. Segundo o Ministério da
Gestão e Inovação (MGI), investimentos elevados ou uso de recursos acumulados
podem gerar resultado negativo sem indicar desequilíbrio de caixa.
Para o ministério, o indicador segue a lógica das
finanças públicas e não mede o desempenho operacional ou mercadológico das
empresas.

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