Durante a COP30, em Belém (PA), um detalhe chamou
atenção e gerou revolta nas redes sociais: os preços praticados na Blue Zone,
área restrita do evento. O repórter Márcio Gomes, da CNN Brasil, relatou que
dois salgados e uma Coca-Cola Zero custaram R$ 99 — valor considerado abusivo
até por quem está acostumado com os altos custos de grandes conferências
internacionais.
Segundo o jornalista, uma vendedora justificou o
preço afirmando que o queijo usado no enrolado era do Marajó, conhecido por sua
qualidade artesanal. O argumento, no entanto, não convenceu boa parte do
público, que criticou o contraste entre o discurso de inclusão e
sustentabilidade do evento e a prática de preços inacessíveis.
O episódio expôs uma contradição incômoda: enquanto
líderes mundiais e autoridades discutem justiça climática e responsabilidade social,
o próprio espaço da conferência acaba reproduzindo desigualdades.
O caso ganhou o apelido de “lanche mais sustentável
do mundo” — um lembrete de que, ao menos no cardápio da COP30, a
sustentabilidade ainda não parece incluir a economia.
Com informações de Belém Today

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