Uma faixa com os dizeres
“Estabelecimento fechado pelo Comando Vermelho” pendurada na fachada de uma
academia em Belém gerou grande repercussão nesta quinta-feira (6). O local
pertence ao vereador Zezinho Lima (PL) e à esposa, Rayssa Lima. Horas depois,
equipes da Polícia Militar do Pará removeram o material, sob orientação ainda
não detalhada oficialmente. A imagem viralizou nas redes sociais, em meio à
intensa movimentação internacional na capital paraense durante a COP30.
Da inauguração à escalada
de ameaças
A academia, inaugurada no
início de 2024, era apresentada pelo casal como um negócio familiar voltado à
promoção da saúde e ao empreendedorismo local. Zezinho Lima, conhecido por seu
discurso conservador e por vídeos em que aparece empunhando um porrete em atos
públicos, afirmava que o projeto simbolizava a “vitória da família e do trabalho”.
No dia 26 de junho, o
estabelecimento foi alvejado por tiros durante a madrugada. As câmeras de
segurança registraram o ataque, que danificou a fachada, mas não deixou
feridos. O vereador atribuiu o atentado a criminosos ligados ao Comando
Vermelho (CV), afirmando ter se recusado a pagar “taxas de proteção” exigidas
pela facção.
Jair Sampaio

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