O projeto de Decreto Legislativo aprovado
recentemente pela Câmara, que impõe novas barreiras ao aborto legal para
crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, não deve avançar com a
mesma velocidade no Senado. Parlamentares da Casa afirmam que o clima é de
cautela e que não há pressa para colocar o tema em votação.
Segundo senadores ouvidos pela coluna do Igor
Gadelha, do Metrópoles, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) tem dado sinais
claros de que não pretende pautar o assunto tão cedo. A avaliação é que o tema
reacenderia um desgaste político desnecessário e poderia colocar o Senado no
centro de um debate público altamente sensível.
Lideranças da Casa dizem que Alcolumbre busca evitar
uma nova crise em um momento em que o ambiente político já está tenso. A
leitura interna é de que comprar essa briga agora traria mais ruído do que
ganho, especialmente com pressões de grupos dos dois lados do debate.
Enquanto isso, o Senado deve concentrar esforços nas
próximas semanas na sabatina do procurador-geral da República indicado, Paulo
Gonet, na CCJ, além de votações consideradas mais urgentes no plenário —
deixando o PDL, ao menos por ora, no fim da fila.
Com informações do Metrópoles

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